Honduras é o segundo país mais pobre da America Latina e cerca de 50% da sua população vive abaixo da linha da pobreza. É um país agro-exportador, onde 75% das terras estão nas mãos de 6% da população - correspondente as elites locais. Como é um país muito pobre, e por tanto doente, o maior ramo de lucro interno por parte das elites é o ramo farmacêutico.
Zelaya, o então presidente, começou seu mandato com o partido de Direita, e assim também foi no segundo, até que depois de algumas ocorrências corruptivas, por parte de pessoas de sua frente partidária ele passou a seguir ações tidas "esquerdista" pois iam de encontro direto aos interesses das elites.
Juntamente a essas medidas populistas, começou a fazer menções a um terceiro mandato, e para isso iria convocar um plebiscito nacional onde pediria permissão para alterar a constituição do país e assim poder se eleger novamente. A resposta se deu sob forma de golpe militar onde houve a sua deposição.
Em um primeiro momento Zelaya buscou EUA, que condenou o golpe, mas também queria de volta seu monopólio energético de Honduras. Para não voltar a dependência de energia estadunidense, buscou Hugo Chavez, que por sua vez, sabendo que não é bem visto pela geopolítica mundial, sugeriu a ajuda brasileira que em condição diplomática favorável poderia estar dando o apoio necessário.
1. Dando plena vazão aos seus delírios (ou mesmo exageros de marketing), voltou a falar aos jornalistas na iminência de uma "invasão militar à missão diplomática" e disse que a crise hondurenha já produziu “uma centena de mortos” - embora eles contabilizem só dez - (foram três as vítimas dos confrontos entre polícia e zelaystas).
2. Segundo divulgações em jornais, as "Alucinações" do Hondurenho se devem ou ao cansaço, ou as qualidades de suas leituras e como comprovação de que só pensa naquilo, Zelaya está lendo “El Candidato”, do argentino Jorge Bucay, autor de obras como “Vinte Passos para a Felicidade” e “Amar de Olhos Abertos”.
"Sinopse: Certo coronel que, por décadas, comanda com mão-de-ferro uma obscura república resolve, de uma hora para outra, convocar eleições democráticas. A população fica radiante de felicidade, mas eis que essa alegria é interrompida por uma série de assassinatos misteriosos que um psicólogo forense, sua namorada jornalista e um cientista tentarão solucionar, correndo assim enormes riscos de vida."
(resultado? Alucinações, claro !)
Em situação cada vez mais complicada o Brasil que visava a crise de Honduras como uma forma de reafirmação de sua influencia de potência regional, agora se vê obrigado a pisar em ovos, e mais representativamente falando segue a fala do ministro de relações exteriores Celso Amorim: “Não há o que fazer!”.
Um otimo texto ao meu ver muito explicativo, de certa forma me esclareceu muitas coisas.Achei interessante a forma como a autora escreve de forma sucinta e ainda abrangente,e omais importante sem tomar partido de nem um dos lados apenas buscando a informaçao de seus leitores, mais interessante ainda e o trabalho fotografico que caiu como uma luva em cada paragrafo.
ResponderExcluirContinue escrevendo assim Larissa.
Luis fernando