Há duas décadas críticos acreditavam na existência de certa dualidade no papel do esporte.
Para eles, o esporte era entendido como uma coisa vulgar, uma atividade de lazer orientada para o prazer, que envolvia mais o corpo do que a mente, e sem valor econômico, resultando na não consideração deste como um fenômeno que levante problemas sociológicos de significado equivalente aos que habitualmente estão associados com os negócios ‘sérios’ da vida econômica e política.
Diante disso, - segundo a concepção dos mesmos - afirmavam que o esporte podia ser utilizado como uma espécie de "laboratório natural" para a exploração de propriedades das relações sociais, como, por exemplo, a competição e a cooperação, o conflito e a harmonia, que parecem ser, segundo a lógica e os valores correntes, alternativas que se excluem mutuamente, mas que, neste contexto, no que se refere à estrutura essencial do esporte , possuem uma interdependência evidente e bastante abrangente.
Embora hoje possamos defender a importância do esporte nos moldes atuais não podemos deixar de entender que o esporte, ao longo da história, também foi largamente utilizado para finalidades bem opostas (imposições de forças internacionais, imposições de raças “superiores”, “doping”, esporte como “comércio”) o que nos faz crer que os conceitos e valores universais propostos ao esporte devem ser relativizados e devem também ser alvo de análises mais reflexivas.
O brasileiro João Carlos Cardoso Pereira, jogador de Futebol do time de base do Clube do Remo (sub-17), com apenas 17 anos de idade já sabe bem a realidade atual do esporte para a integração interpessoal, “Dentro de campo todos os jogadores se respeitam e não há desigualdade, a exemplo do Fair Play, que é o jogo limpo. A FIFA a criou para que as pessoas ao verem as competições automaticamente se espelhassem nas ações dos jogadores. A exemplo, temos o momento de término da partida em que depois dos hinos os jogadores se cumprimentam externando a importância da pacificidade do esporte, incluso se forem duas nações em conflitos, - nesse caso a situação possa inspirar uma maior reflexão sobre os outros aspectos de integração, como aprender com as diferenças alheias.", afirma.
O chileno, Juan Pablo Guzman Rubio, estudante de arquitetura na Universicad Andres Bello, com seus 25 anos também aposta no esporte para fator de integração: “ En mi opicion es la actividad de mayor importancia referente a integracion, pues, por ejemplo... para un mundial de futbol, los paises olvidan todos sus conflictos o divisiones internas y se unen en torno a un mismo objetivo, representado por el equipo nacional.Ademas, pienso que ese fenomeno se da con mayor intensidad en america latina que en otras localidades.”
Assim sendo, unir no esporte é tão importante quanto a famosa economia e política, pois além delas não se desvincularem do mesmo, sempre estão presente na sua mediação.
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